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segunda-feira, 11 de março de 2013

A dieta que deu certo para mim, compartilho com vocês!


Depois de muito estudar sobre dietas, de ler excelentes livros como o de Rodolfo Peres, "Viva em dieta, viva melhor", Dieta TNT, South Beach, os próprios livros do professor Waldemar Guimarães, dentre outros relacionados à nutrição esportiva e treinamento resistido, destaco hoje um aprendizado importante e aproveito para esclarecer uma dúvida muito comum dentre aqueles que perseguem o mesmo objetivo que eu: perder gordura e manter (e por quê não aumentar) a musculatura!

Fomos treinados, durante toda a vida, para pensar nas calorias dos alimentos, o que não deixa de ser útil, mas... que tal adotar um pensamento diferente: em vez de se concentrar no número de calorias consumidas, comecemos a focalizar em para onde estas calorias estão indo.

O segredo da mudança metabólica!!!
No Arnold Classic Amateur 2012

O que quer dizer?
Como poderíamos desenvolver massa muscular e perder gordura ao mesmo tempo. Campbell e Volek (2009) sugerem que desviar as calorias das células de gordura para as células da musculatura é a chave. Chamam isso de "desvio do nutriente".

Essa teoria vem de encontro à que antigamente se postulava: só é possível ganhar massa magra engordando concomitantemente... Então era comum ver os atletas de fisiculturismo engordarem muito nas fases off season, fora de temporada de competição, e depois fazerem um período longo e sacrificante de perda de gordura, sobrando muitas vezes bem menos volume muscular do que esperavam devido ao sacrifício em treinos extenuantes e dietas demasiadamente restritas.

Como então podemos realizar esse "desvio de nutrientes"?

INSULINA: uma faca de dois gumes

Uma vez que quando temos muita energia armazenada nos músculos e fígado (glicogênio), queimaremos menos energia, do contrário, com baixa reserva de glicogênio, a queima de gordura será alta.
Como isso funciona?

A resposta está relacionada ao hormônio insulina, produzido pelo pâncreas e responsável pelo metabolismo dos açúcares. Os níveis de insulina aumentam junto com o açúcar no sangue, pois sua principal função é levar a glicose da corrente sanguínea para as células musculares. Uma vez que está nos músculos, a glicose pode ser queimada como combustível ou armazenada como glicogênio para ser usada posteriormente. Aqui é onde a COMIDA entra na história:

Quanto mais carboidratos (açúcares, amido, dentre outros) comemos, mais açúcar teremos no sangue, rapidamente, como resultado, o nível de insulina sobe também.E quando as reservas de glicogênio estão cheias, a insulina estimula as células de gordura e músculo ao crescimento e garante que não queimemos energia. Enquanto isso pode ser uma boa ideia para os músculos, será um cenário horrível para a barriga rsss. Afinal, o objetivo é perder a massa gorda, ganhar qualidade. Entretanto, se não há glicose armazenada o bastante nos músculos, o corpo tenderá a buscar energia no sangue, a glicose, e usá-la como combustível. Uma vez que há glicose suficiente no sangue, então o corpo terá apenas uma escolha, começar a converter o excesso de glicose de todos estes carboidratos em gordura. A glicose é então desviada das suas células musculares, teremos energia para treinar, etc, mas também mais gordura. Por essa razão, muitos especialistas acreditam que não é possível desenvolver músculos sem ganhar gordura.

Por outro lado, níveis baixos de glicogênio mudam a resposta do copo à insulina. Se comermos carboidratos certos, na hora e quantidade certa, então os níveis de glicogênio permanecerão baixos, teremos energia suficiente para desenvolver músculos, sem aumentar o tamanho da barriga. rsss Para tal a dieta precisa ser individualizada e preferencialmente bem orientada por um profissional competente, um excelente nutricionista.

A tática seria: Uma dieta pobre em carboidratos, rica em gorduras boas.


O que comeremos: alguns vegetais, carnes, ovos, peixes, azeite, castanhas, saladas (sem ketchup e essas coisas todas que tem açúcar) e, dependendo do seu compromisso com o físico, queijos também.
Por que funciona?
Porque limita a quantidade de carboidratos na dieta, mantém os níveis de glicogênio e insulina baixos e seu corpo estará queimando gorduras, diminuindo o risco de doenças cardíacas e ganhando saúde.

Nas próximas postagens estarei falando mais sobre as estratégias para melhorar o físico, postando dicas de saladas para as refeições principais, tudo de bom,
por hoje é só,
mas fiquem ligados,
CONHECIMENTO é PODER!
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Bjo grande!

Jaja







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